ULTIMO ENCONTRO - SCHOENSTATT PARA SEMPRE25 de maio, 17H00 - no Abrigo do Santuário

 Para os maiores de 60, e tendo como tema "Pois quando sou fraco, então sou forte", falará o Padre Carlos Alberto de Sousa. É o último encontro antes de férias.

Dia 25 de Maio de 2023, o grupo Schoenstatt Para Sempre, reuniu-se no Abrigo do Santuário, para o 4º encontro de reflexão do ano.
O Tema para esta sessão foi: "Quando sou fraco então é que sou forte" e foi apresentado pelo nosso Assessor, Padre Carlos Alberto.
Em grupos, durante 5 minutos, escolhemos algumas palavras sobre como definimos "fragilidades/fraquezas".

A seguir, após a leitura de S. Paulo, 2 Cor 1, 3-4; 2 Cor 1, 4-12, o P. Carlos fez a ligação dos textos de S. Paulo, com o P. Kentenich, lembrando-nos estratégias de Auto Educação Schoenstatianas.

O P. Kentenich, como Director Espiritual, do primeiro grupo de Seminaristas (1914) fazia palestras ao estilo de condução pedagógica do Apóstolo S. Paulo.

Sentia que, como S. Paulo, estava ao serviço, "TUDO PARA TODOS" (1 Cor 9, 21-23), para ajudar cada um a crescer na estrutura do seu SER.

A minha fraqueza/fragilidade é condição da minha humanidade e motiva-me a fazer um crescimento pessoal, com humildade e aceitação, daquilo que sou. Primeiro tenho que, honestamente, ter consciência e conhecer-me, aceitar e admitir as minhas fraquezas.

A autoeducação é uma forma de trabalhar a "culpa da natureza", emoções, sentimentos, reações, ambiguidades, que são a minha condição humana. Como diz S. Paulo: "Não faço o bem que quero mas o mal que não quero".

O P. Kentenich desenvolveu um esquema de autoeducação em duas partes, cada uma com quatro imperativos.
O Que Não Devo Fazer:
1 Não me espantar, não me aterrorizar
2 Não me confundir, para ver as coisas mais claramente
3 Não desanimar, mesmo que repita as mesmas faltas
4 Nunca deixar de lutar para crescer, na minha vida.
O Que Devo Fazer e Trabalhar:
1 No milagre da humildade (aceitar, sentir-me grato, não ter medo do que sou)
2 No milagre da confiança
3 No milagre da paciência
4 Ser um milagre de Amor

Como o Papa Francisco disse: "Não há santos sem passado nem pecadores sem futuro".

Como cristão vivo e ligo a Esperança à minha fragilidade. As minhas fraquezas não podem ser um impedimento à elaboração do trabalho pessoal para o meu crescimento. Deus é pedagogo e educador, está comigo na minha vida, todos os dias.

A Esperança em Deus é o caminho e é uma atitude de Vida.
(Quem estiver interessado para Setembro inscreva-se através do mail parasempre@schoenstatt.pt

No dia 3 de Novembro, tivemos o primeiro desta série de encontros "Para Sempre Schoenstatt ", sobre a nossa missão, agora que somos mais velhos e dispomos de mais tempo, como acolher e dialogar, com as gerações mais novas.

Uma hora e meia que passou depressa, com o tema "Construir pontes de diálogo intergeracionais", orientado pela psicóloga Ana Polido.

Se algumas características dos jovens adolescentes, perduram no tempo, como a imprevisibilidade, o turbilhão emocional, as alterações de humor, novos desafios enfrentam hoje em dia, como a pressão a que estão sujeitos, pela sobrevalorização de temas, ideias, ideologias, que se tornaram muito valorizados.

Os jovens adolescentes estão em processo de desenvolvimento e a quem recorrem para comunicar e dialogar?

Nos pares sentem que têm proximidade e compreensão. Por vezes querem mais e buscam nos mais velhos, como os Avós, que os escutam sem cobrar e os aceitam com ternura, sensibilidade, verdade, respeito, e valores que são garante de confiança, com quem podem criar uma relação privilegiada.

Foram-nos dadas ferramentas para abrir o diálogo, para ajudarmos a dar o devido valor a cada aspecto e abordar as questões de diferentes formas, sem tabus, pôr várias vertentes à disposição e redimensionar para outras dimensões.

É um desafio para chegarmos ao mais profundo do que sentem, do que sofrem, do que anseiam. Ajudá-los a construir capacidades e competências estruturantes do seu carácter, ganhar a confiança na relação e na pessoa.

Também é um desafio pessoal reinventarmo-nos, com mais capacidades e competências para construir as necessárias pontes intergeracionais de diálogo.

Há um enorme enriquecimento para ambos os lados, gerador de vida.

Maria Cabral Reis

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