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quarta, 28 setembro 2022

A VIDA SEXUAL DOS OUTROS

Por: Theresa (Amêndoa) Ameal

Tenho muitos amigos heterossexuais e vários homossexuais.

Não penso na vida sexual nem de uns, nem de outros. Para mim, a vida sexual é algo de íntimo, que cada um deve realizar de forma feliz e descomplexada, na intimidade, ou seja, com pudor em relação aos outros, e que os outros devem respeitar.

Por isso, não olho, não falo e nem sequer penso na vida sexual alheia.

O que a "agenda LGBT" está a fazer, é obrigar-nos a olhar, falar e pensar a todo o momento neste assunto que deveria ser íntimo; e a obrigar as crianças a fazê-lo ainda antes da
puberdade, das hormonas aos saltos e do despertar natural de interesse por este assunto, o que é obviamente uma violência.

Em tudo na vida, tento defender a liberdade, por isso acredito que devo lutar pelo meu direito a defender os meus filhos desta violência e a educa-los com amor, ao ritmo de cada um (que
não é automaticamente ligado à idade ou à turma em que anda na escola), dentro dos valores em que acredito e que tento viver, para que tenham um dia uma sexualidade feliz, descomplexada, vivida na intimidade, com respeito pelos outros, mas sem curiosidades pouco saudáveis sobre a intimidade alheia.

Nada do que digo é contra qualquer pessoa, mas contra a doutrinação agressiva a que as nossas crianças estão a ser sujeitas. Cabe-nos a todos, a bem da clareza, não permitir que se
confundam questões como a Ideologia de Género ou a Educação Sexual obrigatória na escola, com homossexualidade. O registo é outro, o assunto é outro, e é preciso que a verdade não
fique escondida sob a capa de uma suposta tolerância, palavra que perdeu totalmente o significado de tal modo foi alargada e imposta não a todas as pessoas (como seria desejável) e
sim, de forma acrítica, especificamente só a algumas ideias consideradas "politicamente corretas".

Para além disso (e é "para além", porque o que digo atrás é visão comum a milhares de pessoas de todos os credos), sou católica. Acredito que a sexualidade só alcança a sua máxima
expressão quando é vivida a dois, numa relação de amor mútuo, exclusivo e definitivo entre um homem e uma mulher, em que a entrega total do corpo é entrega do ser inteiro, sendo
não só a maior declaração de amor que podemos dar e receber, mas também um dos maiores dons de Deus, porque contém em si o potencial de gerar vida, tornando-nos pais.

Não há dúvida que os filhos são sempre fruto da fusão dos genes do pai e da mãe. Neles, biologicamente somos "um só". Espiritualmente, nem sempre é assim.

Que Deus nos ajude a construir famílias em que eles vejam esta união, espelho da Trindade,  não só nos seus corpos, mas no amor do casal e no ambiente familiar.

Thereza Ameal
Set.2022

Ler 1182 vezes Modificado em sexta, 17 novembro 2023 13:41
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